Segundo entidade, 695.090 matrículas de tempo integral foram ignoradas na divisão do bolo, reduzindo repasses para municípios
O governo Jair Bolsonaro deixou de contabilizar milhares de estudantes na divisão dos recursos do Fundeb deste ano, o que reduziu repasses para municípios.
Desde que foi publicada a portaria interministerial nº 1, de 31 de março, secretarias de Educação têm estranhado os cálculos: eles não batem com o que consta no Censo Escolar. Ficaram de fora, na hora de dividir o bolo, alunos de ensino fundamental em tempo integral, cujas matrículas ainda têm maior peso nas ponderações para a divisão.
O caso é tratado como erro por integrantes do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), vinculado ao Ministério da Educação. A Folha tem mostrado uma série de falhas do órgão ligado à pasta comandada pelo ministro Milton Ribeiro.
Secretários de Educação e entidades que representam prefeituras têm questionado o governo. Até agora não receberam respostas. A CNM (Confederação Nacional de Municípios) calcula que 695.090 matrículas de tempo integral deixaram de ser computadas nos cálculos do governo Bolsonaro.
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