Documento com mais de 3 mil assinaturas critica falta de coordenação nacional para reduzir prejuízos educacionais durante a pandemia e prioridade a propostas desconectadas das urgências do País, indica Estadão
Estudantes, educadores e pesquisadores lançaram na última quinta-feira, 1º, um documento que chama a atenção para o “risco de apagão educacional” no Brasil. A carta, assinada por mais de 3 mil instituições e pessoas físicas, critica a queda de investimentos em educação, a falta de coordenação do governo federal para uma resposta aos impactos da pandemia e a “priorização de uma agenda estranha às urgências educacionais do País”.
Entre outros nomes, assinam o documento dois ex-ministros da Educação, Cristóvam Buarque (2003-2004) e Renato Janine Ribeiro (2015); ex-secretários e conselheiros de educação, além de pesquisadores da área. Instituições como o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec) – idealizador do documento – e o Instituto Alana também participam.
Segundo a carta, nos últimos anos o Brasil tem caminhado na contramão de uma trajetória de conquistas, “promovendo desarticulação entre diferentes entes federados e o desmonte das políticas construídas nos últimos trinta anos e bem avaliadas pela comunidade educativa”. No contexto da pandemia, o grupo considera que o governo federal propôs ações tímidas para coordenar e apoiar redes públicas, “colocando o País sob ameaça de um apagão educacional”.
Leia na íntegra: Estadão