Levantamento calcula impacto da campanha nacional de imunização; pesquisadores defendem lockdown imediato para desafogar hospitais, mostra Nexo
Caso os laboratórios brasileiros da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e do Instituto Butantan consigam entregar a produção máxima de vacinas contra a covid-19 previstas em seus cronogramas, o Brasil deve vacinar todos os profissionais de saúde e os idosos acima dos 60 anos ainda em abril. Cerca de um mês depois, a imunização deve começar a ter um efeito expressivo sobre o número de mortes, ajudando a desafogar os hospitais.
Dos atuais 2.300 óbitos por dia, a média móvel no país deve ficar abaixo de mil mortes diárias ainda em maio, graças à vacinação. A estimativa consta de um estudo da Impulso Gov, uma organização não governamental que tem como objetivo ajudar estados e municípios a coletar e a analisar dados dos serviços de saúde.
No estudo, usado pelo Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) para defender a adoção de um lockdown nacional para frear os casos antes do efeito da imunização, a ONG recorreu a 12 bases de dados públicas e informações do Ministério da Saúde obtidas por meio da LAI (Lei de Acesso à Informação). A partir disso, traçou três possíveis cenários da vacinação no país.
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