Santa Catarina registra 1.144 mortes por Covid-19 nos primeiros 12 dias de março

Boletim do Núcleo de Estudos de Economia Catarinense (Necat) mostra SC como 4º maior coeficiente de incidência da doença do país a cada 100 mil habitantes: são 20 mil novos casos a cada 4-6 dias

Foi publicada no último domingo, dia 14 de março, a 44ª edição do boletim do Núcleo de Estudos de Economia Catarinense (Necat) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A publicação aponta que, entre os dias 5 e 12 deste mês, o estado registrou 23.980 novos casos e 686 novas mortes em decorrência da Covid-19. Com isso, até o momento, foram contabilizados 8.502 óbitos e mais de 724 mil pessoas já foram contaminadas pelo coronavírus em Santa Catarina.

“No mês de dezembro de 2020 verificou-se uma forte aceleração do número absoluto de óbitos no estado, sendo que neste período ocorreram 1.491 mortes, maior patamar de um único mês ao longo de toda a pandemia. Tal comportamento se manteve no mês de janeiro de 2021, tendo sido registrados mais 1.072 óbitos. No mês de fevereiro foram registradas mais 1.018 mortes. Por fim, em apenas doze dias do mês de março já ocorreram 1.144 óbitos no estado, revelando as consequências dramáticas do estágio atual da doença no estado”, traz o boletim do Necat, coordenado pelo professor Lauro Mattei, do Departamento de Economia e Relações Internacionais da UFSC e Programa de Pós-Graduação em Administração da instituição.

Do ponto de vista da velocidade do contágio, de acordo com o boletim, nota-se que no início do mês de março de 2021 a cada 4-6 dias estão sendo registrados 20 mil novos casos. Isso faz com que SC detenha o 4º maior coeficiente de incidência da doença do país a cada 100 mil habitantes (10.106,5), valor que é 1,87 vezes o verificado para o país (5.407,3). Desde o mês de agosto do ano passado, a doença está presente nos 295 municípios do estado, sendo que em 284 deles já foi registrada pela menos uma morte em decorrência da Covid-19. As treze cidades do estado com mais de 100 mil habitantes respondem por 52,16% de todos os casos oficialmente registrados.

Clique aqui para acessar a íntegra do boletim

Fonte: Notícias UFSC