Após medidas de órgãos federais para inibir manifestações políticas de acadêmicos, Marcelo Knobel fala ao ‘Nexo’ sobre as bases da autonomia universitária
A partir de uma representação do deputado federal Bibo Nunes (PSL-RS), dois acadêmicos da UFPel (Universidade Federal de Pelotas), tiveram de assinar um Termo de Ajustamento de Conduta com a CGU (Controladoria-Geral da União).
O motivo: terem manifestado “desapreço” ao presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais da instituição, o que seria, segundo o órgão, vedado pela lei dos servidores públicos. O acordo: não repetir o ato pelos próximos dois anos.
A assinatura dos termos foi publicada no Diário Oficial na terça-feira (2). Dois dias depois, um outro órgão federal, o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), emitiu um comunicado interno para afirmar aos seus servidores que a divulgação não autorizada de pesquisas do instituto pode configurar infração disciplinar. Segundo o jornal Folha de São Paulo, a mensagem foi recebida com estranhamento, e há relatos de coerção a pesquisadores críticos ao governo.
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