Até agora, 21 estados já confirmaram que participarão do movimento, incluindo Santa Catarina
Governadores articulam anunciar conjuntamente medidas restritivas para reduzir o avanço da Covid-19 no Brasil. Eles concordaram em divulgar ações que sirvam até o dia 14 de março, pelo menos. O país atravessa o pior momento da pandemia, com recordes diários de mortes.
O pedido de uma ação nacional chegou a ser feito para o Ministério da Saúde, mas a resposta foi a de que o presidente Jair Bolsonaro não deixa.
A ideia é a de que entre no pacto algumas iniciativas básicas, que sirvam para todos, e que, a partir disso, cada um tome outras decisões de acordo com a necessidade local. O principal objetivo é o de comunicar a população de que o momento é crítico e, por isso, há necessidade de que a circulação seja reduzida imediatemente, sendo a forma de diminuir a ocupação nos hospitais.
Segundo o governador Wellington Dias (PT-PI), porta-voz do grupo, alguns pontos que podem entrar nesse acordo nacional são o de proibição de venda de bebidas alcoólicas a partir de um determinado horário e o de impedimento de eventos com aglomeração.
Vinte e um estados já concordaram em apoiar o pacto. A consulta ainda está aberta para os que ainda não aderiram. Os estados que já estão juntos são Santa Catarina, Piauí, Paraíba, Bahia, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, São Paulo, Pará, Distrito Federal, Alagoas, Minas Gerais, Ceará, Sergipe, Goiás, Maranhão, Amazonas, Paraná, Espírito Santo e Rio de Janeiro.
Leia na íntegra: Folha de S. Paulo