Segundo o Estadão, é a primeira vez que pesquisadores atestam a chamada coinfecção; efeito de novas cepas sobre vacinas preocupa
Cientistas brasileiros atestaram a coinfecção por duas linhagens diferentes do Sars-CoV-2 em dois pacientes de covid-19. Foi a primeira vez que especialistas comprovaram a infecção simultânea por duas variantes do novo coronavírus. O grande risco da coinfecção é a recombinação dos genomas das linhagens presentes no organismo. O processo poderia gerar novas variantes. Elas poderiam ser mais agressivas ou transmissíveis.
Quanto mais o vírus circula de forma descontrolada, como hoje no Brasil, maior a chance da coinfecção e do surgimento de novas variantes. O perigo é apontado em novo estudo, publicado na semana passada na revista Virus Research. É assinado por pesquisadores do Laboratório de Microbiologia Molecular da Universidade Feevale, em Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, e por especialistas em biotecnologia do Laboratório Nacional de Computação Científica, em Petrópolis, no Rio.
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