Proposta também destrava uma nova rodada do auxílio emergencial e prevê medidas de controle de despesas públicas
A nova versão da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) Emergencial deverá retirar o dispositivo que acabaria com o gasto mínimo para saúde e educação, medida que levou a uma derrota do governo nesta quinta-feira (25) no Senado.
O relator da PEC, senador Márcio Bittar (MDB-AC), admitiu que o projeto não será aprovado caso o fim do piso de gastos nessa área seja mantido e, por isso, fará o ajuste no texto, a ser apresentado na próxima semana.
Contrários à ideia de desvincular os gastos de saúde e educação, senadores da oposição, independentes e da base do governo sequer deixaram que o relatório da PEC fosse lido em plenário nesta quinta.
Diante da elevada resistência à ideia, o governo e Bittar aceitaram a derrota. A estratégia agora é evitar que o clima ruim contamine o restante do projeto.
A PEC Emergencial prevê o acionamento de medidas em caso de crise nas contas públicas. O governo considera fundamental a sua aprovação antes de encaminhar ao Congresso a proposta para uma nova rodada de auxílio emergencial, que também depende da aprovação da PEC.
Leia na íntegra: Folha