Matéria do G1 indica que os cálculos do Centro de Liderança Pública, com base no relatório do senador Marcio Bittar (MDB-AC), apontam que a proposta vai gerar uma economia de R$ 35 bilhões até 2030; Valor equivale a quatro meses do benefício
Elaborada para abrir uma brecha no orçamento que permita o pagamento de uma nova rodada do Auxílio Emergencial, a economia gerada pela proposta de emenda à Constituição (PEC) Emergencial deve levar 10 anos para compensar os gastos do benefício, que deve durar apenas quatro meses. É o que indicam os números contidos no relatório elaborado pelo senador Marcio Bittar (MDB-AC).
A PEC abre caminho para uma nova concessão do benefício e cria medidas de ajuste nas contas públicas. Mas o texto sofreu alterações, que reduziram o seu potencial de economia no longo prazo.
Com base no novo texto da PEC Emergencial apresentado na terça-feira (23), o Centro de Liderança Pública (CLP) estima que a economia do governo federal será de R$ 35 bilhões até 2030 – menos da metade da economia prevista pelo CLP com o texto original, que era de R$ 78 bilhões.
Já na nova rodada do Auxílio Emergencial, o governo estuda pagar quatro parcelas de R$ 250 para metade dos beneficiários do programa anterior, com um custo que deve ficar entre R$ 30 bilhões e R$ 40 bilhões.
Ou seja, quatro meses de auxílio só seriam compensados após uma década de vigência da PEC Emergencial.
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