Matéria da Veja mostra a projeção feita pela revista britânica ‘The Economist’, que aponta a desigualdade na distribuição do imunizante no mundo
Apesar das campanhas de vacinação contra a Covid-19 terem começado em alguns países, 84 nações consideradas pobres não terão acesso ao imunizante antes de 2023, segundo uma projeção feita pela revista britânica The Economist.
Países como os Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia irão alcançar ampla imunização da população até o fim de 2021. Logo em seguida, até metade de 2022, será a vez dos países médios, como a Rússia, Egito e até mesmo o Brasil, vacinarem a maior parte de seus nacionais.
Isso se dá porque as nações ricas fizeram compras antecipadas e em grandes quantidades de farmacêuticas como a Pfizer/BioNTech, Moderna e AstraZeneca. Essas compras antecipadas somam quase que todo o estoque das fabricantes, tanto que elas já anunciaram cortes na produção e atrasos no cronograma de entrega.
Os países pobres, por sua vez, ficarão na expectativa das doses que serão distribuídas pelo programa Covax da Organização Mundial da Saúde (OMS), que busca assegurar seis bilhões de vacinas para o restante do mundo, sendo que dois bilhões serão providenciadas ainda em 2021. No entanto, essas doses serão administrada principalmente em profissionais da área da saúde e cobrindo, no máximo, até 20% da população de cada país.
Leia na íntegra: Veja