Em entrevista ao Globo, Maria Inês Fini, uma das idealizadoras do exame, afirma se tratar de uma ‘situação de muita injustiça’ ter 2,8 milhões de candidatos inscritos sem fazer a prova
Ex-presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e uma das idealizadoras do Enem, a educadora Maria Inês Fini afirma que a abstenção de mais da metade dos candidatos no Enem 2020 demonstra que a data escolhida para a aplicação da primeira prova estava errada. E que isso tem consequências.
“Temo pelo futuro do Enem. Há todo um ambiente de insegurança e instabilidade que está cercando o exame “, afirma.
Na avaliação de Fini, a primeira prova do Enem, realizada no último domingo (17), deveria ser cancelada e reaplicada num momento sanitário mais responsável junto com a segunda etapa do exame, que está marcado para o próximo fim de semana.
“As consequências de um novo adiamento do Enem são menores do que ter um exame com apenas metade dos alunos inscritos”, defende. “O problema é se comportar como se a prova nesse momento, com essa abstenção, fosse normal e pudesse continuar assim.”
Leia na íntegra: O Globo