UFSC é parceira da campanha #TodosPelasVacinas, iniciativa que tem como objetivo esclarecer dúvidas sobre vacinação e conscientizar a população sobre a importância da ciência
Uma iniciativa que reúne organizações ligadas à divulgação científica, entidades científicas, artistas e personalidades públicas criou o Dia V pelas vacinas – marcado para 21 de janeiro, quinta-feira. A campanha conta com diversas ações nas redes sociais com a hashtag #TodosPelasVacinas e tem como objetivo esclarecer dúvidas sobre as vacinas e combater a disseminação de notícias falsas.
A campanha #TodosPelasVacinas organizada por ABRASCO, Blogs de Ciência da Unicamp, COSEMS/SP, Equipe Halo/Nações Unidas (ONU), Instituto Questão de Ciência, Núcleo de Pesquisas em Vacinas da USP (NPV-USP), Observatório COVID-19 BR, Rede Análise COVID-19, Núcleo de Pesquisas em Vacinas da USP, ScienceVlogs Brasil, Sociedade Brasileira de Imunologia e a União Pró-Vacina tem como objetivo criar um espaço para diálogo com a população por meio de conteúdo preparado por especialistas, assim como um ambiente virtual para envio de dúvidas sobre a imunização contra a COVID-19. A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) é uma instituição parceira da iniciativa. Um portal (https://www.todospelasvacinas.info/) vai agregar um conteúdo em vários formatos, textos, áudio, imagens e vídeos para serem compartilhados em todas as redes sociais.
No portal estarão disponíveis podcasts criados pelas organizações parceiras, além de outros materiais, como o e-book “Guia Prático sobre as Vacinas” e uma coletânea de artes no espaço VacinArte. A campanha visa convidar a participação do público por envio de dúvidas e engajamento nas redes sociais, como uso de filtros criados para Facebook e Instagram disponibilizados no site. O internauta consegue baixar, também, logo e artes da campanha para espalhar a mensagem e participar da grande mobilização do dia 21 com a hashtag #TodosPelasVacinas nas redes sociais.
As ações vão para além do portal e ao longo de toda a semana (de 18 a 24 de janeiro), uma série de atividades, que contam com ciência, informação e muita arte, serão promovidas para conscientizar a população sobre a importância das vacinas.
Vacinação contra Covid-19
Na primeira fase de vacinação contra Covid-19 terão prioridade os trabalhadores da saúde, pessoas com mais de 75 anos, idosos em instituições de longa permanência e povos indígenas. Essa população representa em torno de 426 mil pessoas no em Santa Catarina, que receberá em torno de 144 mil doses, ou seja, um número quase quatro vezes menor do que o necessário para vacinar todas as pessoas incluídas na fase 1. Assim, os municípios terão que fazer priorizações dentro da primeira fase.
Em virtude deste número menor de vacinas alguns municípios do Estado estão indicando que irão priorizar neste momento os profissionais de saúde que trabalham em UTIs com pacientes com Covid-19, idosos em instituições de longa permanência e avançando para os demais profissionais de saúde que atuam na linha de frente conforme mais doses forem chegando.
A professora do departamento de Saúde Pública da UFSC, epidemiologista e membro do Observatório Covid-19Br Alexandra Boing afirma que, “além do desafio de termos a quantidade de doses suficientes, precisaremos organizar registro dos vacinados, garantir que as pessoas recebam a segunda dose no tempo certo e do mesmo imunizante que recebeu a primeira dose e realizar a farmacovigilância, garantindo a segurança à medida que muitas pessoas passam a ser imunizadas. A adesão da população é fundamental pois além da vacina proteger individualmente existe uma proteção coletiva, que faz com que o vírus circule menos e acaba protegendo as pessoas que ainda não se vacinaram, mas para isso precisamos de uma adesão massiva da população, pois apenas quando tivermos cerca de de 75% a 80% da população vacinada é que conseguiremos ter o controle da situação”.
Ela explica que, “até lá não podemos baixar a guarda, precisaremos manter todos os cuidados, evitar aglomerações, espaços fechados, manter a etiqueta respiratória, fazer o uso de máscara e manter o distanciamento físico. E para isso é fundamental que a população e o poder público assumam o seu papel. Até conseguirmos vacinar um percentual importante. – o estado e os municípios precisam proteger a população por meio de medidas eficazes e estabelecer uma comunicação franca com a sociedade e não insistir na inação frente à situação alarmante que estamos assistindo aqui em Santa Catarina”.
Leia na íntegra: Notícias UFSC
Saiba mais: Todos Pelas Vacinas