Entre as medidas, estão bônus para quem participa do ensino remoto e dispositivos para não prejudicar quem não deu aulas
Um levantamento feito pela AdUFRJ mostra medidas adotadas por algumas universidades em relação à avaliação dos professores durante a pandemia. Bônus para quem participa do ensino remoto, detalhamento da pontuação em atividades virtuais e dispositivos para não prejudicar quem não deu aulas (ou deu menos horas) no período são algumas das medidas aprovadas nos colegiados superiores de diferentes instituições.
Na UFRJ, a Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD) recolhe sugestões para elaborar uma proposta de resolução com normas semelhantes. Na Universidade Federal do Maranhão, a pontuação das disciplinas ministradas no calendário acadêmico 2020, por meio remoto ou de forma híbrida, terá um acréscimo de 25%.
Na Universidade Federal do Paraná, o docente será considerado apto para progressão ou promoção pretendida se obtiver 80 pontos (que correspondem a oito horas por semana), no interstício de 24 meses. Os docentes impossibilitados de ofertar as disciplinas deverão apresentar justificativa, que será analisada pela CPPD local.
A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia adotou mais mecanismos para compensar os professores durante a pandemia. A instituição concede um adicional de 30% na pontuação das atividades de ensino, pesquisa, extensão e administração em relação às atividades realizadas durante o período de vigência da resolução.
A Universidade de Brasília estabeleceu que, na impossibilidade de as disciplinas serem ofertadas de forma não presencial, fica suspensa a aplicação da exigência mínima de créditos por semestre.
Leia na íntegra: AdUFRJ