País não cumpre objetivo de universalizar o ensino infantil, o que tem reflexo no nível fundamental. Nas universidades, números previstos para 2024 não serão alcançados
Os números projetados em 2014 para o Brasil ter de fato um salto na educação no prazo de um decênio estão ficando cada vez mais distantes e não serão alcançados no tempo estipulado, indica reportagem do Estado de Minas. De acordo com o jornal, o prazo e 20 metas foram pactuados na forma de plano nacional, proposto para pôr fim a mazelas que vão da incapacidade do país de garantir o direito aos primeiros passos rumo à escola até a inaptidão de assegurar a entrada de jovens na universidade.
As mudanças, que seguiam em ritmo lento, foram ainda mais lentas com a pandemia. No ensino superior, estudos mostram que objetivos a serem alcançados em 2024 só o serão em 2041. Na educação básica, os desajustes da atualidade não permitem nem mesmo traçar um novo panorama de datas.
No ensino superior, os números deixam claro que será impossível ter 7,4 milhões de jovens nas universidades nos próximos quatro anos. A meta prevê que, até 2024, o Brasil precisa ter na graduação um total de estudantes matriculados equivalente a 50% da população de 18 a 24 anos e ter em suas universidades uma parcela de estudantes da faixa de 18 a 24 anos (idade correta para essa etapa acadêmica) correspondente a 33% da população dessa idade. Além disso, até 2024, o país deveria assegurar a oferta de pelo menos 40% das novas matrículas nas instituições públicas.
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