Cursos de ensino a distância, gratuitos, têm o objetivo de preparar os docentes para produzir aulas utilizando tecnologias
O Ministério da Educação vai lançar um projeto nacional de apoio a professores da educação básica e alunos de licenciatura. Serão oferecidas 300.000 vagas em cursos na modalidade de ensino a distância, gratuitos, de capacitação on-line abrangendo as novas tendências educacionais, com temas voltados para o ensino mediado por tecnologias.
A ideia é oferecer ainda neste ano e ao longo de 2021 cursos que totalizam 220 horas/aula. As vagas serão abertas a partir do dia 15 de outubro e o período de inscrições se estenderá por 30 dias corridos ou até o esgotamento das vagas.
“A pandemia de COVID-19 afetou a maioria das instituições de educação do país, levando os professores a adaptar as aulas presenciais para a modalidade virtual. O objetivo dos cursos, portanto, é auxiliar os profissionais de educação com uma capacitação voltada para novas tecnologias e principalmente às novas didáticas”, diz o ministro Milton Ribeiro.
O primeiro curso, intitulado “Como Produzir Videoaulas”, com 25 horas de duração, ensinará aos profissionais as técnicas básicas para a produção de aulas virtuais, mostrando a importância do planejamento e construção de um bom roteiro na criação de vídeos educacionais.
“Mediação em EaD”, é o tema do segundo curso que, em 30 horas apresentará os aspectos relativos ao trabalho da tutoria na educação a distância, as funções do professor/tutor e as competências e habilidades imprescindíveis para trabalhar em cursos mediados por tecnologias.
Como planejamento, mediação e instrumentos avaliativos para educação on-line são elementos fundamentais neste processo, o terceiro curso, “Desenho Didático para o Ensino On-Line”, tem 50 horas de duração.
O quarto curso preparatório, “Multimeios em Educação”, aborda o conhecimento do uso da tecnologia como recurso didático nas práticas do processo educacional. Já último curso do projeto tem como tema “Psicologia na Educação”. Ambos contam com carga de 60 horas.
Fonte: Veja