Victor Godoy Veiga, da Controladoria-Geral da União, será secretário-executivo na nova gestão
O ministro da Educação, Milton Ribeiro, anunciou nesta terça-feira (21) a primeira mudança na equipe da pasta desde que assumiu o cargo, na quinta (16). O auditor fiscal Victor Godoy Veiga, da CGU (Controladoria-Geral da União), será o novo secretário-executivo do ministério.
O posto é considerado o nº 2 na estrutura do MEC (Ministério da Educação). Veiga dirigia, desde o início de 2019, a área de Acordos de Leniência da Secretaria de Combate à Corrupção da CGU e fazia parte do setor que auditava o MEC.
O auditor substitui Antonio Paulo Vogel, servidor federal de carreira que havia chegado ao cargo com o ex-ministro Abraham Weintraub. Vogel respondeu interinamente pelo Educação entre a demissão de Weintraub e a chegada de Ribeiro.
O anúncio foi feito em publicação em uma rede social. “No objetivo de compor minha equipe, anuncio como novo Secretário Executivo do MEC Victor Godoy Veiga Auditor da CGU há 15 anos. Diretor da área que auditava o MEC, diretor da área Leniência da CGU e também Engenheiro de Redes de Comunicação de Dados UnB”, escreveu ele no Twitter.
Veiga é auditor de Finanças e Controle desde 2004. Ele tem graduação em Engenharia de Redes de Comunicação de Dados e pós-graduação em Globalização, Justiça e Segurança Humana, segundo dados divulgados pelo governo.
Na CGU, esteve à frente da Coordenação-Geral de Auditoria da Área Fazendária, da Coordenação-Geral de Auditoria das Áreas de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Diretoria de Auditoria da Área Social.
Integrantes do MEC esperavam mudanças sob a gestão de Ribeiro, que é o quarto ministro da Educação em pouco mais de um ano e meio do governo Jair Bolsonaro (sem partido). Na segunda (20), Ribeiro divulgou que está infectado pela Covid-19.
Pastor presbiteriano, o novo ministro afirmou na cerimonia de sua posse que assume um compromisso pela laicidade do ensino público. Ele prometeu também mais diálogo da pasta com instituições, ponto fragilizado pela gestão Weintraub.
Fonte: Folha