Presidente falou em uma pessoa “conciliadora” para o cargo
O presidente Jair Bolsonaro deve anunciar o novo ministro
da Educação nesta sexta-feira (10). O cargo está vago desde a semana passada,
quando a nomeação de Carlos Alberto Decotelli foi revogada sem que ele tivesse
tomado posse, depois de uma série de inconsistências curriculares terem vindo à
tona. O perfil desejado pelo presidente é de uma pessoa “conciliadora” e que “promova
o diálogo”.
“Temos que ter uma pessoa que promova o diálogo, o que
não é fácil, com todas as esferas da educação. Essa é nossa vontade, ter uma
pessoa lá [que seja] conciliadora”, afirmou durante a live semanal, transmitida
pelas redes sociais.
Segundo o presidente, ele manteve conversa com “cinco ou seis” candidatos, nos últimos dias. “Então, a gente espera amanhã resolver essa questão aí do Ministério da Educação, que é um ministério muito importante”, acrescentou. O novo ministro da Educação será o quarto no cargo desde o início do governo, em 2019.
“Espero amanhã colocar um ponto final no MEC, um grande problema. Tem muita gente boa. Por outro lado, muita gente boa, mas quando vê o tamanho do problema que é ser ministro da Educação, a pessoa recua. Às vezes até pela idade, sabe que é uma luta bastante grande”, comentou o presidente, em live nas redes sociais durante a noite desta quinta-feira (9/7).
Bolsonaro disse também que quer “resolver a questão do MEC” para “mudar a educação do Brasil”. “O que foi feito até agora, até o começo do nosso mandato, não deu certo. A prova do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) bem demonstra isso. O que nós queremos é que, na ponta da linha, tenhamos bons profissionais para o mercado de trabalho, para ser empregado, patrão, liberal. O que queremos é isso daí, e temos que ter uma pessoa que promova o diálogo, que não é fácil, com todas as esferas da educação. Então, essa é a nossa vontade: ter uma pessoa lá conciliadora”, disse o presidente.