Renato Feder deve ser recebido nesta terça-feira no Planalto
A indicação do nome do secretário estadual de Educação do Paraná, Renato Feder, ganha força entre aliados presidente Jair Bolsonaro para substituir Abraham Weintraub no MEC (Ministério da Educação). Nesta terça-feira (23), Feder deverá ser recebido no Palácio do Planalto.
A indicação do nome do secretário estadual de Educação do Paraná, Renato Feder, ganha força entre aliados presidente Jair Bolsonaro para substituir Abraham Weintraub no MEC (Ministério da Educação). Nesta terça-feira (23), Feder deverá ser recebido no Palácio do Planalto.
O encontro foi costurado por dois influentes apoiadores —o governador do Paraná, Ratinho Júnior, e o novo ministro das Comunicações, Fabio Faria, ambos do PSD. O partido integra o centrão —legendas que formam base com mais de 200 deputados na Câmara. É uma das siglas que tem se aproximado de Bolsonaro e ocupado cargos na Esplanada.
Segundo pessoas próximas ao secretário, ele já teve um almoço com Bolsonaro na semana passada. De acordo com relatos, o empresário Meyer Nigri, dono da Tecnisa, participou do encontro. Feder teria falado na ocasião de planos para a implementação de escolas cívico-militares, o que teria agradado o presidente.
Dias depois, durante o fim de semana, Bolsonaro telefonou para Ratinho Júnior e fez uma primeira sondagem sobre a ida de Feder para Brasília. Ele recebeu uma resposta afirmativa.
Interlocutores no Palácio do Planalto, no entanto, ressaltam que a decisão ainda não está tomada.
Os articuladores da nomeação de Feder também fizeram chegar ao Planalto a imagem de que o atual secretário do Paraná seria um nome técnico, com disposição em aplicar a tecnologia em prol da área. Ressaltaram nesses contatos a implementação de um programa no Paraná que estabeleceu a chamada escolar por meio do celular, o que teria reduzido a evasão de estudantes. Chamaram a atenção do presidente as aulas remotas durante a pandemia do novo coronavírus.
Feder também tem o apoio do setor empresarial, principalmente de São Paulo —seu estado de origem e onde mantém negócios. Antes de assumir o cargo no Paraná, ele era diretor-executivo da empresa do setor de eletrônicos Multilaser.
Uma ala no Planalto, por sua vez, defende a manutenção do secretário-executivo Antonio Paulo Vogel como ministro-interino. Ele teve uma reunião com Bolsonaro na tarde desta segunda, no Palácio do Planalto.
Leia na íntegra: Folha