O ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciou nesta quinta-feira (18) que deixará o cargo. A demissão foi confirmada através de um vídeo publicado por Weintraub em suas redes sociais. Não foi divulgado nome para substituí-lo.
Ao lado do presidente Jair Bolsonaro, o ministro diz que “não quer discutir” os motivos da sua saída e que foi indicado para a direção do Banco Mundial, em Washignton.
“É um momento difícil, todos os meus compromissos de campanha continuam de pé. Busco implementá-lo da melhor forma possível. A confiança você não compra, você adquire. Todos que estão nos ouvindo agora são maiores de idade, sabem o que o Brasil está passando. E o momento é de confiança. Jamais deixaremos de lutar por liberdade. Eu faço o que o povo quiser”, diz Bolsonaro no vídeo.
A mais recente polêmica envolvendo o ministro da Educação veio com a divulgação do vídeo de uma reunião ministerial do dia 22 de abril. Durante o encontro, Weintraub chamou os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de “vagabundos” e defendeu a prisão dos magistrados.
No último domingo (14), o ministro compareceu a um ato na Esplanada dos Ministérios organizado por apoiadores de Bolsonaro e atacou novamente os membros STF: “Eu já falei a minha opinião, o que faria com esses vagabundos”, disse. Na ocasião, Weintraub chegou a ser multado pelo governo do Distrito Federal por não utilizar máscara de proteção.
Abraham Weintraub esteve à frente do MEC por 14 meses, desde sua nomeação em abril de 2019, quando entrou substituindo Ricardo Vélez Rodriguez.