Ministro fez declaração no fim de semana durante ato contra o STF em Brasília
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse que “não quer mais” sociólogo, antropólogo e filósofo com “o seu dinheiro”, ou com recursos vindos de impostos.
Em visita de apoio a manifestantes a favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), neste domingo, 14, Weintraub defendeu que esse dinheiro seja usado para mais médicos, enfermeiros, engenheiros e dentistas.
“Todas as universidades que a gente tem, não brota da terra o dinheiro, vem do imposto. Quando a gente for comprar pão, gasolina para a moto, telefone celular, vem imposto. E esse imposto é usado para pagar salário de professor, de técnico, bolsa, alimentação, tudo isso. Eu, como brasileiro, eu quero ter mais médico, mais enfermeiro, mais engenheiro, mais dentistas. Eu não quero mais sociólogo, antropólogo, não quero mais filósofo com o meu dinheiro”, disse o ministro da Educação, em vídeo publicado pelo perfil “Direita Raiz”, no Twitter.
O grupo fazia parte do acampamento que foi desmontado neste sábado pelo governo do Distrito Federal. O ministro não usava máscara de proteção contra o novo coronavírus e causou aglomeração durante a visita.
“Com o meu dinheiro que eu pago imposto, eu quero mais médico, mais enfermeiro. Se o cara quer fazer filosofia, vai fazer com o dinheiro dele. Meu filho pode fazer filosofia? Lógico que pode. Papai, quero fazer filosofia. Filhão, você já tá trabalhando? Vai ganhar dinheiro e vai”, completou o ministro da Educação.