País tem hoje 45.757 casos confirmados da doença e 2.906 mortes
O ministro da Saúde, Nelson Teich, disse na quarta-feira que vai apresentar um plano para o relaxamento das medidas de distanciamento social no país dentro de uma semana. De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil tem hoje 45.757 casos confirmados da doença e 2.906 mortes.
“A gente hoje já tem uma matriz pronta. Daqui uma semana a gente entrega uma diretriz completa, depois dos ajustes”, afirmou o ministro em entrevista coletiva no Palácio do Planalto.
Segundo o ministro, essa “diretriz” será customizada para atender as diferentes partes do país. “O Brasil é gigante e heterogêneo, não tem como diretriz não ser customizada para as diferentes partes do país, para os diferentes estados e regiões, você vai computar quais os números de casos novos, com os anteriores, qual a estrutura de leitos, quantos estão ocupados, como está sua parte de recursos humanos, como tem que se planejar”, disse.
Teich afirmou ainda que “É impossível um país sobreviver um ano, um ano e meio parado. O afastamento é uma medida absolutamente natural e lógica, mas não pode não estar acompanhado de um programa de saída. É isso que a gente vai trabalhar”, explicou.
Em relação à realização de testes, o ministro destacou que todas as ações devem ser reavaliadas com possibilidade de recuo. Por conta do desconhecimento em relação à Covid-19, haverá um monitoramento contínio, com indicadores que permitam optar ou não pela continuidade das medidas.
Teich, que vem falando desde que foi anunciado como ministro da importância de ampliar a testagem, ressaltou, mais de uma vez na coletiva, que não haverá exames para toda a maior parte da população. “Não tem teste em massa. Se imaginar a Coreia do Sul, que é referência, fizeram 11 mil testes por milhão de pessoas, isso não é teste em massa. O que você tem que fazer é mapear a população de tal forma, isso já está acontecendo (no Brasil), para que (o resultado dos testes) reflita a população”, afirmou o ministro.
Leia na íntegra: O Globo