Estudo mostrou benefício discreto da droga e risco de morte com alta dose; Fiocruz se manifestou em defesa dos pesquisadores
Um estudo conduzido em Manaus sobre o uso da cloroquina em pacientes de covid-19 virou alvo da ira de simpatizantes do presidente Jair Bolsonaro. Por meio das redes sociais, os pesquisadores passaram a receber ameaças de morte.
A polícia do Amazonas informou que está investigando as ameaças de morte. Em rede social de um dos pesquisadores, perfis falsos escreveram: “Filho da puta maldito. Deve ser espancado quando pisar na rua!!” e “Assassino comunista fdp”.
A pesquisa CloroCovid-19, feita com 81 pacientes em estado grave internados em Manaus, tem o envolvimento de 70 pessoas de instituições como Fundação de Medicina Tropical (FMT), de Manaus, a Fiocruz, a USP e a Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
Em nota, a Fiocruz defendeu os pesquisadores das ameaças de morte por fazerem pesquisas com a cloroquina. A instituição repudiou e considerou ataques nas redes sociais “inaceitáveis”.
Fonte: Folha de S. Paulo