Professores da UFSC expressaram, em votação, a necessidade de protesto e a participação na paralisação nacional
A suspensão de atividades presenciais e eventos na UFSC, em virtude da pandemia de Covid-19, postergou os atos que seriam realizados hoje por ocasião da Greve Nacional em Defesa da Educação e do Serviço Público, a que os professores da UFSC aderiram por decisão democrática de dois terços dos 817 docentes que participaram da Assembleia Geral Extraordinária da Apufsc realizada entre os dias 12 e 13 de março.
No entanto, não adia a necessidade do protesto que os professores expressaram com esta decisão. Pelo contrário, a emergência sanitária nacional deixa mais evidente como é insubstituível a atuação de um Estado e de um serviço público fortemente estruturados e equipados para defender e apoiar a população diante de ameaças como a que agora estamos vivendo. Assim como um investimento vigoroso e permanente em educação e em ciência, alicerces do desenvolvimento sustentável e capaz de superar todas as crises.
A tragédia econômica, social e humanitária que se anuncia exige a revogação imediata da Emenda Constitucional 95 que estabeleceu o teto dos gastos públicos para privilegiar o pagamento dos juros da dívida. E a recomposição imediata dos orçamentos da Saúde, da Educação e da Ciência, além de medidas de amparo aos brasileiros mais frágeis, como os idosos, os desempregados e os precarizados pelas reformas previdenciária e trabalhista. Sem estas medidas o país não vai se recuperar do Covid-19.
Pelo fortalecimento do SUS, do Serviço Público, da Educação e da Ciência!
Neste 18 de março, proteste pelos meios digitais durante todo o dia e vá para a janela participar do barulhaço às 20h30 da noite!
Diretoria da Apufsc Sindical