Documento com as reivindicações dos servidores será protocolado no Ministério da Economia; haverá um ato público com sindicatos de diversos estados
Na segunda-feira (10), o Fórum Nacional das Entidades dos Serviço Público Federal (Fonasefe) esteve reunido para fechar a pauta da campanha salarial 2020, que será lançada oficialmente nesta terça-feira (11/02) com a entrega do documento no Ministério da Economia, onde será realizado também um ato público com a presença de representantes de servidores de diversos estados. Nesta semana, as entidades que representam as várias categorias de Servidores Públicos Federais (SPFs) vão realizar, em Brasília, uma série de atividades importantes, como parte do calendário de preparação da Greve Geral em Defesa dos Direitos e dos Serviços Públicos, marcada para o dia 18 de março.
Ao longo da semana, o Fonasefe realiza ainda diversas ações junto aos parlamentares e participa da reunião da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público, na Câmara dos Deputados. Entidades da educação também estarão se mobilizando no Congresso durante esse período.
A Campanha Salarial 2020 acontece num momento particularmente delicado para os servidores. Os ataques preparados pelo governo, que já começaram a se materializar no início de novembro do ano passado, com a entrega ao Congresso de um conjunto de medidas em forma de Propostas de Emenda Constitucionais (PECs) tendem a se intensificar ao longo desse primeiro semestre. Estão na mira do governo a redução dos salários com redução de jornada, o fim da estabilidade e o aumento do tempo de estágio probatório, além de uma série de propostas cujo objetivo estratégico principal é a destruição do Serviço Público e aumento das privatizações.
A pauta da Greve Geral de 18/03 será a luta contra os ataques do governo Bolsonaro ao funcionalismo público, tendo como destaques os seguintes itens:
– Defesa dos serviços e dos servidores públicos;
– Defesa das carreiras e dos direitos do funcionalismo público;
– Contra a redução da jornada de trabalho com redução salarial;
– Contra a Reforma Administrativa, que vai precarizar a atividade profissional e a vida dos servidores públicos;
– Denúncia dos impactos da Reforma da Previdência para a classe trabalhadora.
Com informações da Assessoria de Comunicação do SINASEFE Seção Sindical IFSC