Experiência internacional mostra resultados controversos desse tipo de iniciativa; medida está sendo analisada pelo Ministério da Economia
O ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou nesta quarta-feira (22) uma das apostas do governo para a educação: o uso de “vouchers”, política em que as famílias recebem dinheiro para decidir, entre opções do setor privado, onde matricular seus filhos. Porém, a experiência internacional mostra resultados controversos desse tipo de iniciativa, defendida por Guedes para reduzir as desigualdades de oportunidade na primeira infância.
“Precisamos investir na educação e, quanto mais cedo, melhor”, disse Guedes, em Davos, após citar Japão e Coreia do Sul como exemplos de países que prosperaram a partir de grandes investimentos em educação e tecnologia. “Então, vamos apoiar um gigantesco [programa de] ‘vouchers’ para educação nos primeiros estágios”, afirmou.
Embora não tenha citado o termo “creche”, Guedes confirmou o andamento de uma ideia que é estudada desde a campanha presidencial. O programa tem sido costurado entre a Economia e a Casa Civil, reforçando um cenário de baixo protagonismo do Ministério da Educação (MEC) na definição das principais políticas educacionais.
Leia na íntegra: Valor Econômico