UFSC ocupa lugar de destaque em colaboração internacional, tendo quase metade dos seus artigos assinados também por pesquisadores de instituições estrangeiras
Todos os anos, diversos rankings que pretendem definir a melhor universidade do país são publicados, quase sempre adotando os mesmos critérios de avaliação. Mas para além do tamanho da instituição e do volume de pesquisa produzida por ela, existem outros indicadores que podem ser usados para demonstrar o nível de excelência de uma universidade, segundo a reportagem especial produzida pelo Estadão “Universidades brasileiras sob o microscópio”.
Usando dados da Leiden Ranking 2019, publicação anual que reúne uma série de indicadores sobre as principais instituições acadêmicas em todo o mundo, a reportagem mostra que o total de artigos publicados pelas 23 instituições brasileiras que aparecem no ranking, entre 2014 e 2017, é de 71 mil publicações. Indo mais a fundo e usando o critério do aproveitamento, ou seja, quantas vezes os artigos foram citados por outros pesquisadores – o que indica a relevância do trabalho – a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) passa a ocupar um novo nível de destaque, por exemplo.
Usando a métrica da Leiden Ranking, cerca de 7% das publicações indexadas da UFSC são consideradas de excelência, ou seja, aparecem entre as 10% mais citadas em suas respectivas áreas de interesse. A reportagem também demonstra áreas mais específicas em que a UFSC ocupa destaque pelo impacto da pesquisa, como em química, ciência dos alimentos e ciências ambientais.
Além dos critérios como impacto e produtividade, características menos exploradas como laços internacionais, difusão de conhecimento livre e igualdade de gênero foram utilizadas para demonstrar outras classificações possíveis. A UFSC aparece como uma das instituições destaque em colaboração internacional, tendo mais de 40% de seus artigos assinados também por pesquisadores de instituições de outros países.
Para mais informações, leia a reportagem completa do Estadão.