Programa de formação de docentes da UFSC recorre a voluntários

Gratificação para professores e servidores ministrarem os cursos foi suspensa 

O Programa de Formação Continuada (Profor), oferecido pela Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), está recorrendo a voluntários para realizar seus cursos de formação de docentes. 

O Profor é um programa obrigatório para professores em estágio probatório e optativo aos demais docentes da universidade. Os cursos têm o objetivo de integrar o professor à realidade universitária e são apresentados em três frentes principais: área pedagógica, legislação e didática. Eles são ministrados pelos próprios docentes e técnicos da UFSC, que até o primeiro semestre do ano recebiam uma gratificação de R$ 150,17 por hora para cursos presenciais e de R$ 98,98 para cursos a distância. 

Para este semestre, estavam previstos 16 cursos, porém apenas 7 estão confirmados até o momento — um deles, com metade das vagas planejadas. Cerca de 200 docentes terão sua formação afetada, segundo a Administração Central da universidade.

Os cursos deste semestre serão ofertados de maneira integralmente voluntária por servidores técnicos e professores da UFSC. A chamada pública para voluntários, aberta desde o dia 07 de agosto, contava com cinco inscrições até o fim da tarde de sexta-feira, horas antes do encerramento do edital para submissão das propostasPodem se inscrever docentes ou técnico-administrativos ativos ou aposentados da UFSC, além de professores visitantes. Os cursos serão avaliados e selecionados pela Coordenação de Avaliação e Apoio Pedagógico (CAAP). 

Até agora, em 2019, foram oferecidos 10 cursos a 423 docentes. Já em todo o ano letivo de 2018, 709 docentes foram atendidos por 14 cursos pelo programa. “A intenção do edital é atrair propostas de forma voluntária”, diz a Coordenadora de Avaliação e Apoio Pedagógico (CAAP) e responsável pelo Profor, Janaina Santos de Macedo. 

 

lana Cardial