Faltam menos de 150 mil assinaturas para a petição online #SomosTodosCNPq chegar a um milhão de adesões. O abaixo-assinado em defesa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq) que a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) lançou no dia 13 de agosto recebeu mais de 850 mil assinaturas em menos de 10 dias no ar.
Mais de 100 entidades científicas de todo o País subscrevem o manifesto e famosos como a atriz global Nathalia Dill e o cantor Caetano Veloso compartilharam a campanha nas suas redes sociais. O desmonte do CNPq e o risco iminente de 85 mil pesquisadores ficarem sem bolsas a partir de setembro por conta dos cortes orçamentários também tem sensibilizado toda a imprensa nacional e internacional, que destacam a grande adesão de pessoas ao abaixo-assinado.
O documento com as assinaturas reunidas será entregue na próxima semana no Congresso Nacional.
A manifestação é endereçada à Presidência da República, ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Presidência do Senado e da Câmara dos Deputadosd+ à Comissão de Ciência Tecnologia e Inovação do Senado, Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputadosd+ à Frente Parlamentar Mista em Defesa da Ciência, Tecnologia, Pesquisa e Inovação e parlamentares do Congresso Nacional.
No abaixo-assinado, as entidades científicas alertam para a situação crítica em que se encontra a agência, em risco iminente de cortar o financiamento das bolsas de estudos de mais de 80 mil pesquisadores em todo o País e no exterior. Segundo o texto da petição, o governo precisa urgentemente recompor o orçamento do CNPq aprovado para 2019, com um aporte suplementar de recursos da ordem de R$ 330 milhões para que a agência possa cumprir seus compromissos deste ano. A petição conclama as instâncias decisórias do Executivo e do Legislativo Federal a reverterem imediatamente este quadro crítico de desmonte do CNPq e a colocarem também, no Orçamento de 2020, os recursos necessários ao funcionamento pleno do CNPq.
“A nação não pode perder este patrimônio construído ao longo de décadas pelo esforço conjunto de cientistas e da sociedade brasileira”, afirmam no manifesto.
A petição online está disponível neste link.
As informações são do Jornal da Ciência