Expetativa é que o CUn apresente uma posição na próxima semanad+ MEC prorrogou o prazo, que acabava hoje, por mais dua semanas
O Grupo de Trabalho criado para analisar e discutir os termos do programa “Future-se” na UFSC se reuniu novamente ontem (14). O encontro reuniu representantes do DCE e APG e contou também com as presenças do presidente da Apufsc-Sindical, Bebeto Marquesd+ do Secretário de Planejamento e Orçamento da UFSC, Vladimir Arthur Feyd+ do representando o Sintufsc Dilton Mota Rufino e do chefe de Gabinete Áureo Mafra de Moraes. A expectativa é que a partir da semana que vem o CUn deve se reunir para definir a posição institucional da UFSC em relação ao Future-se.
Bebeto Marques apresentou de forma detalhada, analisando artigo a artigo, os objetivos e propostas apresentadas pelo programa Future-se elencados em documento elaborado pela Apufsc em parceria com o Conselho de Representantes. Aincerteza em torno das atribuições das Organizações Sociais foi um dos pontos críticos destacados pelo presidente.
“Ainda é incerto qual seria contrapartida do setor privado em relação aos investimentos nas universidades, já que não há nenhuma estimativa do montante que seria investido pela iniciativa privada, apenas do público. São muitas incertezas, muita improvisação e falta de diálogo”, resume Marques.
O Secretário de Planejamento e Orçamento reiterou que “em momento nenhum o MEC consultou a Andifes”. Vladimir Fey explicou os impactos dos bloqueios no orçamento da UFSC nos serviços terceirizados, como a segurança, demonstrando o histórico de despesas da universidade de 2015 até o momento.
Mais de 40 universidades e institutos federais já manifestaram críticas ao programa e cinco universidades federais recusaram a adesão ao Future-se. Ontem, as instituições de ensino federais de ensino do Ceará lançaram um documento em resposta ao programa enfatizando a surpresa das instituições com a proposta que, “por sua superficialidade e intempestividade, suscita mais indagações que respostas”. O documento foi assinado pelos gestores da Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Federal do Cariri (UFCA) e Instituto Federal do Ceará (IFCE).
Em contrapartida, a reitoria da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), lançou uma nota no dia 14, apontando potenciais vantagens que o programa poderia trazer para melhorar as condições das instituições federais de ensino do país e “ajudar a Ufscar a enfrentar em melhores condições os desafios de gestão”.
B.M./L.L.