Levantamento indica que instituições do Nordeste são as mais prejudicadas
Um levantamento do site Metrópoles, com dados do Ministério da Economia, revela que a falta de mão de obra em universidades e institutos federais. Em 89 instituições, o déficit é de 13,3 mil servidores, principalmente professores e técnicos.
Na Universidade Federal Fluminense, faltam 678 servidores. A crise é semelhante na Universidade Federal de Pernambuco, onde a carência é de 476. Completam o ranking as federais da Paraíba (462), do Rio de Janeiro ( 378) e da Bahia (341). Na Universidade de Brasília (UnB), faltam 262 trabalhadores.
No panorama dos institutos federais, as instituições nordestinas mais uma vez são as mais castigadas. A defasagem é liderada pelo Instituto Federal da Bahia (424), com o do Ceará (378) em 3º, de Sergipe (370) em 4º e do Instituto Federal Baiano (310) em quinto. A “predominância” nordestina só é interrompida pelo do Paraná, que, com 415 vagas abertas, é o vice-líder desse ranking da precariedade. Os dados são referentes a junho de 2019. As universidades têm 8,1 mil vacâncias. Os institutos federais acumulam deficit de 5,2 mil.
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