Abraham Weintraub usou a rede social para contestar as reações provocadas pelo projeto de reestruturação do ensino superior que será apresentado nesta semana pelo governo
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou em sua página no Twitter, no domingo, que as universidades federais continuarão públicas e que os estudantes não pagarão pela graduação, assim como é hoje. A manifestação do ministro ocorreu depois da repercussão, na imprensa e nas redes sociais, do anúncio de um programa do governo que prevê redução de recursos no orçamento das universidades, cobrança de mensalidades e flexibilização no modelo atual de gestão.
Weintraub publicou duas mensagens no Twitter. Na primeira delas disse: “Temos apresentado ações para educação básica, novo Fundeb, alfabetização, Enem eletrônico, etc. Dia 17 apresentaremos a reformulação das univ. federais, que continuarão públicas e os estudantes NÃO pagarão pela graduação/como hoje. Haverá mais liberdade para pesquisa e trabalho!”
Numa segunda publicação, o ministro escreveu: “Não há privatização alguma! Teremos um modelo moderno, que nos aproximará da Europa, Canadá, Israel, Austrália, EUA, etc. A adesão das universidades será voluntária, permitindo separar o joio do trigo…as que quiserem ficar no atual modelo, poderão ficar…”
Na semana passada, o Ministério da Educação (MEC) se manifestou pela primeira vez sobre o projeto, chamado de Future-se, em entrevista ao Valor Econômico. Uma reunião foi anunciada para esta quinta-feira (18) , com a convocação de reitores e pró-reitores das universidades federais, para a apresentação formal do projeto. Na segunda mensagem publicada ontem, Weintraub diz que a apresentação do projeto será na quarta-feira (17).
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M.B./L.L.