Entre possíveis mudanças estão regras mais brandas para policiais federais, políticos e professoras
O voto final do relator da reforma da previdência, Samuel Moreira, será lido hoje na comissão especial. A leitura é um passo importante para a apreciação da reforma no plenário. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, quer realizar a votação antes do recesso parlamentar, em 18 de julho.
Entre as mudanças que ainda podem ocorrer, estão a inclusão dos estados e municípios, embora seja quase certo que ficarão de fora. As regras para policiais federais e policiais rodoviários federais pode ficar mais branda: o relatório fixa a idade mínima em 55 anos, mas deputados do PSL querem flexibilizar. Políticos também buscam abrandar a parte da reforma que aumenta a idade mínima para sua aposentadoria de 60 para 65 anos, e estabelece um pedágio de 30% sobre o tempo que faltar.
Por fim, a regra para professoras também pode ficar mais leve: elas poderiam ter direito à integralidade e paridade já a partir dos 57, e não aos 60, como quer o governo.
Já alguns pontos da reforma não devem mais mudar, como a idade mínima de 65 anos para homem e 62 para mulher, a queda no valor da pensão para 60%, o tempo mínimo de contribuição para mulheres, que será de 15 anos, e as alíquotas previdenciárias progressivas, que podem chegar a 22% para servidores públicos com altos salários.
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