Em São Paulo, além dos professores, participam da Greve Geral trabalhadores do transporte, construção civil, metalúrgicos e bancários
A Apeoesp, que representa os professores de escolas estaduais, e o Sinpeem, dos professores municipais, confirmaram que a orientação é pela paralisação, informa a Folha de São Paulo.
A diretora do Sindicato de Escolas Particulares de São Paulo(Sinpro-SP), Silvia Barbara, afirma 30 colégios já confirmaram que não haverá aula, a maior parte deles de grande porte.
Silvia Barbara diz que, além de protestar contra as propostas da reforma, os professores também vão se manifestar contra os cortes na educação e ao modo como o MEC vem sendo conduzido.
“A reforma prejudica direitos constitucionais dos professores, mas ela é tão ruim que não adianta criticar prejuízos à categoria específica, é preciso defender a aposentadoria de todos os trabalhadores”, defende Bárbara, que se diz contra a desconstitucionalização da Previdência, prevista em artigos da reforma.
Outras categorias confirmaram que irão parar na sexta, entre elas os metalúrgicos do ABC e trabalhadores da construção civil. Na noite de terça, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região confirmou em assembleia sua adesão à greve. Wagner Santana, presidente do sindicato da categoria, que representa 60 mil trabalhadores, diz que a orientação é pela paralisação.
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