Em Salvador, 70 mil pessoas foram às ruas na manhã desta quinta-feira
Entidades estudantis realizam nesta quinta-feira, 30 de maio, novos protestos contra os cortes na educação pública. Segundo o G1, há atos em pelo menos 59 cidades de 19 estados e do Distrito Federal.
Em Brasília, os protestos ocorreram pela manhã reuniram entre 1.500 (estimativa da PM) e 10.000 pessoas (de acordo com os organizadores. Já em São Paulo, no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife e Florianópolis os atos estão previstos para esta tarde.
É a segunda manifestação contra a gestão de Jair Bolsonaro na área do ensino, comandada pelo ministro Abraham Weintraub (MEC). No último dia 15 de maio, milhares de pessoas – entre professores, pesquisadores, alunos secundaristas e universitários, além de pais de estudantes— saíram às ruas em defesa do ensino.
O presidente nega que o contingenciamento de investimentos na área sejam cortes, e chamou os manifestantes de “idiotas úteis”.
Os atos são encabeçados pela UNE (União Nacional dos Estudantes) e contarão com a participação de pessoas convocadas pelas centrais sindicais contrárias à reforma da Previdência, como a CUT (Central Única dos Trabalhadores).
Salvador
Depois de um percurso de cerca de 2 km, a passeata contra os cortes na educação em Salvador chegou à praça Castro Alves, onde o ato foi encerrado. Os organizadores do ato estimam que cerca de 70 mil pessoas participaram da manifestação, número semelhante ao dos protestos de 15 de maio. A PM não fez estimativa de público.
Belém
Em Belém, ao menos seis prédios de universidades públicas amanheceram com portões fechados. Parte das aulas e atividades foram suspensas. Aderiram ao movimento unidades da UFPA (UFPA), da Unifesspa (Universidade Federal do Sul e Sudeste Pará), do IFPA (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará), do Museu Paraense Emílio Goedi, da Ufra (Universidade Federal Rural da Amazônia) e do Núcleo Pedagógico Integrado da UFPA.