UFCA, UFTM e Unila estão com as nomeações vencidasd+ os IFs de Brasília, Rondônia, Amazonas, Pará e Alagoas também esperam nomeações
O governo Jair Bolsonaro (PSL) reteve a nomeação de oito reitores de instituições federais de educação, informa a Folha de São Paulo. Três universidades e cinco institutos estão com reitores eleitos e esperam a nomeação por parte do governo federal, que tem mantido dirigentes temporários ao invés de oficializar os escolhidos.
Entre as universidades, estão com nomeações vencidas a UFCA (Universidade Federal do Cariri), a UFTM (Universidade Federal do Triângulo Mineiro) e a Unila (Universidade Federal da Integração Latino-Americana). Os institutos federais de Brasília, Rondônia, Amazonas, Pará e Alagoas também já elegeram representantes que ainda não foram nomeados.
Na Unila, o professor Gleisson Alisson Pereira de Brito foi escolhido em novembro de 2018. O reitor pró-tempore da universidade, Gustavo Vieira, explica que a falta de previsibilidade gera entraves na administração. “Somos cobrados por não ter planejamento, mas a outra parte não dá um mínimo de condições para planejarmos”, diz Vieira.
Questionado pela Folha, o MEC não esclareceu o motivo das não nomeações nem informou quando terá alguma definição. No último dia 14, o presidente Jair Bolsonaro baixou um decreto que abre brecha para o governo interferir na nomeação de reitores. Sobre o decreto, o MEC disse que os seus efeitos, para análise do governo da equipe de reitores, são “facultativos”.
Diferente das universidades, nos institutos não há lista tríplice. Após eleição na instituição, apenas um nome é levado ao MEC. No Instituto Federal de Brasília, a professora Luciana Massukado foi eleita em 11 de abril e o processo seguiu para o MEC. Em 8 de maio, quando acabou o mandato do reitor Wilson Conciani, o governo o designou como pró-tempore, prática repetida em casos de atraso.
Outras seis universidades, além do Cefet-Rio, têm troca de dirigentes previstas para este ano: UFRJ, Unirio, UFV, UFRB, UFGD e UFC.
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