Pesquisando sobre a verdade das rubricas nas quais os governos aplicam o dinheiro do povo – nosso dinheiro – não do governo, que é apenas o administrador de nossa produção de riquezas, encontrei uma pesquisa no Google que demonstra onde foi aplicado esse dinheiro entre 2016 e 2018:
A realidade em números: na previdência social 22,01% e em juros de amortizações da dívida 45,05%,ou sejam um pouco mais do dobro da previdência.
A pergunta lógica agora é: por que este aparente “corajoso” governo não luta por uma redução dos juros e não contra a previdência dos mais pobres: anciãos, trabalhadores rurais, etc.? O Brasil foi e é o paraíso dos bancos, como explicou a CNBB. Aqui ganham bilhões de dólares.
Quando nos aprofundamos na análise observamos que para a ciência e tecnologia sua rubrica é de 0,32%. Só o poder legislativo federal tem uma rubrica de 0,36%. Lamentável para um país em desenvolvimento que precisa inovar, criar indústrias, fortalecer suas estruturas de transformação social. Na mesma linha está a educação com 2,99%, cultura com 0,04% e indústria com 0,1 %.
Em saúde, algo fundamental para qualquer país, a aplicação é de 4,07%. E na assistência social 2,85%.
Como é possível que quase a metade do orçamento nacional seja para pagar juros e amortizações da dívida? Alguns economistas escrevem que se fora realizada uma auditoria da dívida ela seria reduzida num 70%, como foi no caso da dívida da Argentina onde o presidente Kirchner reduziu num 70% em 2003.
No entanto, os bancos são muito poderosos e além disso são os que “doam” enormes somas de dinheiro para as propagandas eleitorais, para o caixa 2 dos partidos políticos, etc. Por isso os governos falam que é muito complicado o problema dos juros e não desejam, mostrar a “verdade” do problema.
Com aproximadamente R$ 3 trilhões de dívida interna e R$ 400 bilhões em dívida externa o Brasil praticamente concede parte de sua soberania como é observado no caso do pré-sal onde a Petrobras devia participar com um 30% em qualquer exploração e que o presidente, gerado por um golpe, liberou para as multinacionais.
Por isto é necessário apoiar a Auditoria cidadã da dívida, que deseja realizar o mesmo que conseguiram em Equador de 2007 e 2008. Governado por Rafael Correa, agora perseguido em seu país, como todos os que defendem a verdade, o Equador conseguiu reduzir a dívida em 30%, e sem nenhum protesto dos Bancos.
Como a verdade é o principal objetivo das pesquisas em qualquer área do conhecimento, e como a verdade molesta aos poderosos que pelo geral não são transparentes e molesta muito este governo, o mesmo persegue as universidades, a filosofia e sociologia que poderiam demonstrar que outro Brasil é possível. Um Brasil inclusivo, mais fraterno, gerador de empregos genuínos em base a seu desenvolvimento cientifico-tecnológico.
Podemos ficar tranquilos, a verdade triunfará, a verdade nos fará livres, porque a verdade significa igualmente justiça, transparência, honestidade. Vamos construir um Brasil onde todas as famílias possam ter Terra, Trabalho e Teto. Um Brasil que seja exemplo no mundo de uma potência onde não existam oprimidos, humilhados, descartados e excluídos por serem diferentes.