“A única forma de barrar essa reforma é fazer o enfrentamento nas ruas. É greve geral”, convoca a CUT
Na última quarta-feira, durante ato unificado de 1o de maio, as centrais sindicais protestaram contra a reforma da Previdência proposta pelo governo Bolsonaro e anunciaram a convocação de greve geral para o dia 14 de junho.
“Está aprovado! O Brasil irá parar em defesa do direito à aposentadoria dos brasileiros e das brasileiras. A única forma de barrar essa reforma é fazer o enfrentamento nas ruas. É greve geral”, convocou Wagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Além da CUT, participaram dos protestos Força Sindical, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Intersindical, Central Sindical e Popular Conlutas (CSP-Conlutas), Nova Central, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e União Geral dos Trabalhadores (UGT).
De acordo com as centrais, os protestos reuniram 1 milhão de pessoas em todo o país. Em São Paulo, a manifestação reuniu 200 mil pessoas no Vale do Anhangabaú.
Movimento nacional em defesa da educação
Alinhadas às mobilizações contra a reforma da Previdência e motivadas pelos corte de 30% no orçamento das universidades federais, as entidades sindicais nacionais dos professores universitários também anunciaram paralisação. Andes-SN e Proifes-Federação divulgaram notas convocando a categoria para um movimento em defesa da educação, programado para o dia 15 de maio.
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V.C./L.L.