O ministro Wagner Rosário, do ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União, disse que pedirá o arquivamento dos Processos Administrativos Disciplinares abertos contra o reitor, a vice reitora e membros do Conselho Universitário. A informação é da própria administração da universidade, que divulgou uma nota na tarde desta quinta-feira (25) sobre o encontro do ministro com reitor Ubaldo Cesar Balthazar, na tarde de ontem, em Brasília. A reunião foi solicitada pelo reitor para tratar do relacionamento da universidade com a CGU, que recentemente abriu uma série de processos adminstrativos contra servidores da UFSC.
Segundo a nota, serão adotados “outros procedimentos formais entre as duas instituições, como a elaboração de um edital, voltado à recomposição da estrutura correcional da UFSC”.
O processo administrativo disciplinar movido pela CGU contra o reitor, a vice-reitora e o diretor do Centro de Ciências Jurídicas da UFSC completou duas semanas hoje. A situação envolve a manutenção no cargo do corregedor-geral pelo Conselho Universitário – a contragosto da CGU.
Nos últimos dias, a ação da controladoria se estendeu aos conselheiros que participaram da sessão do Conselho Universitário que deliberou pela manutenção do servidor Ronaldo David Viana Barbosa no cargo de corregedor-geral mesmo após recomendação da CGU para afastá-lo. Os conselheiros foram notificados e também seriam alvo de um processo administrativo. Para o presidente da Apufsc, Bebeto Marques, a intimação foi injusta. “Se for apenas conflito de competência de quem deve nomear, o PAD é ato desmedido tanto ao Reitor quanto aos conselheiros. A Controladoria pode resolver esses problemas com soluções acordadas com a Reitoria”, afirma.
N.O