Rogério Marinho acusa entidades de serem “corporações organizadas”
Servidores públicos travaram hoje um debate com o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, sobre a reforma da previdência. Marinho reafirmou a posição do governo Bolsonaro de que o regime atual é insustentável para União e para os Estados, que estão com as contas implodidas pelo custo das aposentadorias.
Após críticas de servidores na platéia, Marinho subiu o tom, e disse que quem está fazendo pressão contra a reforma são “corporações organizadas” de servidores. “Os mais pobres não têm condição de estar aqui.”
O ex-ministro do Trabalho do governo Dilma Rousseff, Miguel Rosetto, estava na sessão. Segundo ele, a reforma é injusta, pois 82% da economia de R$1 trilhão prometida por Paulo Guedes virá do regime de trabalhadores do setor privado. “Esse projeto é cruel. Quem vai pagar a conta são os assalariados”, disse, sob aplausos.
O deputado ligado ao MBL Kim Kataguiri (DEM-SP) defendeu o governo e bateu boca com os servidores. “Vocês estão aqui para achacar os parlamentares. Estudem a proposta e não venham aqui como gado para o abatedouro.”
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V.L. / N.O.