O ministro da Economia, Paulo Guedes, partiu novamente para cima do funcionalismo público nesta segunda-feira (25) e disse que se a reforma da Previdência não for aprovada, os servidores ficarão sem salário. “Primeira coisa que vai acontecer (sem reforma) é a interrupção do pagamento de salários”, afirmou, lembrando que quem está quebrado é o governo, e não o setor privado. “O primeiro atingido é o servidor.”
Em encontro com prefeitos, Guedes afirmou ainda que a reforma da Previdência tem “várias dimensões favoráveis” e evita o “colapso das finanças”. “A reforma da Previdência não está na pauta por acidente”, disse. “São 200 milhões de brasileiros que precisam da reforma, mas existem 8 milhões que se beneficiam da fábrica de desigualdades e querem barrar a reforma”, disse.
Esse discurso de que sem a reforma, o governo não vai pagar os salários dos servidores já foi tema de um estudo divulgado no dia 15 de março pelo Ministério da Economia. Na ocasião, o presidente da Apufsc, Bebeto Marques, classificou as declarações como “pura chantagem” para aprovar as mudanças na aposentadoria.
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N.O.