A minuta do decreto que define a nova Política Nacional de Alfabetização encaminhada à Casa Civil propõe o método fônico de alfabetização como padrão na nova política nacional do Ministério da Educação (MEC) voltada para essa fase do ensino.
O decreto ainda não foi publicado e, portanto, o texto da minuta pode ser alterado, observa o jornal O Estado de São Paulo, que traz matéria sobre o assunto. O texto preliminar que compõe a minuta indica claramente a adoção do método fônico, criticado por especialistas da área por partir de uma visão limitada e mecânica de ensinar a ler e escrever.
Se confirmada no texto final, a opção pelo método fônico vai de encontro ao posicionamento do secretário de alfabetização, Carlos Nadalim, defensor do método e indicado pelo escritor Olavo de Carvalho para a pasta. Secretários de Educação do próprio MEC também questionam a imposição de uma única pedagogia e defendem que seja respeitada a autonomia dos professores e redes de ensino.
A minuta também prevê que estados e municípios que aderirem à política receberão “assistência técnica e financeira” da União, mas não indica de que maneira pode ser colocada em prática. A alfabetização é uma das metas do governo para seus cem primeiros dias.
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C.G./L.L.