O decreto da semana passada que extingue cargos, funções e gratificações no serviço público atinge principalmente as universidades públicas federais. Das 21 mil vagas que serão cortadas pelo governo, pelo menos 13.710 (ou 65% do total) são em instituições de ensino, destaca a Folha de S. Paulo, com base no texto publicado no Diário Oficial da União.
Os números não são novos, mas chamaram atenção do jornal agora, que tenta desde semana passar obter mais detalhes do decreto.
Segundo a reportagem, o governo omitiu “detalhamento sobre as áreas mais afetadas pela eliminação dos postos na administração federal”, quando a medida foi divulgada para a imprensa, no dia 13 de março.
“O material apresentado pelo Ministério da Economia não especificava as pastas atingidas e não explicava o significado das siglas e legislações às quais o decreto faz referência”, diz o jornal, que tentou obter mais detalhes e continua sem resposta.
O decreto determina a extinção imediata de 2.449 postos em instituições de ensino que hoje estão vagos, mas poderiam ser ocupados a qualquer momento. Outras 11.261 funções gratificadas atualmente em uso deixarão de existir em 31 de julho. Seus ocupantes serão exonerados ou dispensados.
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N.O.