Em meio às disputas internas no MEC, a expectativa nesta sexta-feira (15) era de que o ministro Ricardo Vélez Rodriquez seria demitido pelo presidente Jair Bolsonaro. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a demissão não foi anunciada porque ainda não há consenso sobre o substituto. Representantes do DEM, da bancada evangélica e dos militares têm indicado nomes.
Em uma semana, sete pessoas foram demitidas do MEC. Na quinta-feira, Iolene Lima, diretora de uma escola batista evangélica em São José dos Campos, foi anunciada para a secretaria executiva. Em três dias, o posto de número dois do Ministério passou por duas mudanças. Iolene substituiu Rubens Barreto da Silva, anunciado por Vélez no início da semana após a demissão de Luiz Antonio Tozi, que vinha sendo atacado por grupos ligados a Olavo de Carvalho, filósofo e guru dos bolsonaristas. Tozi tinha um perfil mais técnico e tentava combater as medidas de viés ideológico.
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