Funcionários públicos e representantes de trabalhadores do setor privado intensificaram a mobilização contra a proposta de reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro.
Segundo informações da Folha de S. Paulo, sindicatos, federações, confederações e centrais organizam para o fim de março o relançamento da frente parlamentar em defesa da Seguridade Social.
A frente está ativa desde 2016 e liderou a campanha que questionou o rombo da Previdência, com o argumento de que as fontes de financiamento da Seguridade Social são desviadas para outras funções. O governo garante que o déficit existe e é crescente.
Segundo organizadores da frente, 50 assinaturas de deputados já foram colhidas — são necessárias 172 para a criação de uma frente parlamentar.
Ontem, representantes das organizações sociais que sustentam a frente se reuniram na Câmara para articular a oposição à reforma da Previdência.
Os servidores querem que o governo concentre esforços no aumento da arrecadação da receita previdenciária, reduzindo desonerações.
A principal crítica é em relação ao regime de capitalização, em que os trabalhadores poupam para sua própria aposentadoria. Hoje, quem está na ativa banca o benefício de quem já se aposentou.
N.O.
Leia mais: Folha