Em entrevista ao colunista de economia Claúdio Loetz, da NSC, o novo presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc), o advogado Fábio Zabot Holthausen, anunciou que a fundação vai criar uma gerência de captação com o objetivo de atrair investimentos de fundos privados. “Vamos tentar atrair fundos privados, e também de esferas federal e internacional. Sabemos da importância da pesquisa para a evolução das sociedades”, diz Holthausen, que citou as principais metas de sua gestão: desburocratização, transparência, redução da estrutura, melhoria do fluxo de processos e de resultados, eliminação de funções redundantes, maior eficiência e eficácia administrativa.
Segundo Holthausen, o orçamento previsto para a Fapesc este ano é de R$ 100 milhões. A finalidade da nova gerência (de captação) é aumentar esses recursos por meio do lançamento de editais e chamadas públicas. Pesquisadores e profissionais da sociedade em geral vão poder se inscrever nos editais para apresentar projetos e soluções a problemas sociais de Santa Catarina. O primeiro edital está previsto para março e será focado na área da saúde.
“Queremos, isto sim, dar protagonismo à pesquisa e à ciência no Estado. Por isso os editais têm de ser casados com os anseios do setor produtivo”, salienta o presidente da fundação. Holthausen explica que a Fapesc vai lançar cada edital com foco no interesse de ambas as partes e, em contrapartida, o setor produtivo deverá bancar parte dos custos”. Ele também ressalta que a Fapesc terá forte atuação junto à Finep e à Capes.
Junto com outros professores da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), Holthausen criou, há quase dez anos, a Agência de Inovação e Empreendedorismo (Agetec). Ele também coordenou a incubadora de empresas CRIE e o Parque Científico e Tecnológico da Unisul (UniParque), além de ter integrado o comitê de implantação do Centro de Inovação da região da Associação dos Municípios Região de Laguna (Amurel).
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L.L.