Em artigo publicado no Jorna O Estado de São Paulo, José Eduardo Farla, professor de direito da Universidade de São Paulo (USP) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV), reflete como as disputas dentro do meio universitário podem influenciar decisões ligadas a cargos, financiamentos, distribuição de bolsas para pesquisa, além de afetar a liberdade de cátedra e a autonomia universitária.No artigo, intitulado “Ditadura, AI-5 e perseguição acadêmica: uma memória pessoal e um alerta atual”, Farla, que também foi repórter do Jornal da Tarde, reconstitui a forma como o AI-5 atingiu a USP, relembrando o afastamento de mais de 20 docentes da instituição com a justificativa de que faziam proselitismo ideológico e pelo “enviesamento político” de suas aulas. Segundo o autor, o AI-5 foi uma forma de eliminação de adversários dentro da política acadêmica da instituição. Entre os afastados estavam Florestan Fernandes, Fernando Henrique Cardoso, Emília Viotti da Costa e Vilanova Artigas.
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C.D. / L.L.