Andifes defende respeito à autonomia e à democracia na nomeação de reitores

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) divulgou nota nesta quarta-feira, 23/01, protestando contra a posição do governo de não nomear os primeiros das listas tríplices enviadas pelas universidades no processo de escolha de seus reitores. Nos próximos quatro anos, todas as universidades federais vivenciarão a renovação ou mudança de seus gestores, e a primeira a enviar a lista no governo Bolsonaro, a Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFMT), não teve o primeiro da lista escolhido pelo MEC para a nomeação pelo presidente.

 

A nota da Andifes diz que “é essencial  afirmar publicamente a importância de serem conduzidos ao cargo de reitor ou reitora aqueles docentes autonomamente indicados no primeiro lugar pelo colégio eleitoral de suas respectivas universidades, sendo garantido assim um elemento definidor da democracia, que é o respeito à vontade da maioria. (…) Não respeitar a indicação de um primeiro lugar não é simplesmente fazer um juízo contrário à qualidade administrativa ou às posições políticas de um candidato ou candidata, mas, sim, de modo bastante grave, desqualificar a comunidade universitária e, também, desrespeitar a própria sociedade brasileira, atentando contra o princípio constitucional que preza a autonomia das universidades públicas.”

Leia a íntegra da nota da Andifes


E.M.