O novo coordenador do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), Murilo Resende, foi acusado de ter sido expulso do Movimento Brasil Livre (MBL) por Renan Santos, um dos líderes do grupo. Em seu Twitter, Santos alegou que Resende é “um maluco completo”. Conta que Resende, que fazia parte do MBL de Goiás, “foi expulso” e que “vivia xingando a gente por lutarmos pelo impeachment… Lunático, conspiratório, fora da realidade”
Resende nega ter sido expulso. Alega que saiu do MBL por “divergências insanáveis”. Em resposta ao jornal O GLOBO, ele afirma que “em Goiânia éramos um grupo de amigos que escolheu coletivamente o nome MBL-GO para se identificar com um grupo nacional favorável ao impeachment. No meio do caminho a tendência foi de separação por divergências insanáveis, principalmente devido as aproximações a políticos na época da Marcha a Brasília e divergências com o prof. Olavo de Carvalho”.
O presidente Jair Bolsonaro defendeu, no Twitter, a escolha de seu governo: “o novo coordenador do Enem é doutor em economia pela FGV e seus estudos deixam claro a priorização do ensino ignorando a atual promoção da “lacração”, ou seja, enfoque na medição da formação acadêmica e não somente o quanto ele foi doutrinado em salas de aula”.
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L.S. / L.L.