Pura improvisação II

Caro prof. Marcelo, estás coberto de razão, na íntegra de teu artigo.

Pior, não é a primeira vez que isso acontece. Mas, desta vez o “Núcleo Pró Favelização da UFSC”, extrapolou: foi PERVERSO por alojar em condições precárias, pessoas portadoras de necessidades especiais. Isto foi cruel.

Mas, defendo o Reitor, é uma pessoa de boa índole e desejosa de fazer o melhor, acho, no entanto, que ele está muito mal assessorado. Veja só: inaugurou com pompa e circunstância um conjunto de prédio alugados (a um valor de mercado, bastante salgado por mês!), como o Novo Campus da UFSC em Joinville. Enquanto isso, um esqueleto de concreto, já pronto, orçado em 12 milhões de reais, está lá: na Curva do Arroz, um dos locais mais alagáveis da Cidade dos Príncipes. Alegam, com conveniente seriedade, os doutos administradores: “não temos destino ainda para tal obra inacabada”! Ora, ora isto é que é (in)eficiência!

Pior, dizem que os recursos estão apertados, que fazem milagres para manter o Campus Central, em pleno e completo funcionamento e, mais queixas. Isto é, o que não falta é ficar “chorando pitangas”. Então duas observações fulcrais:

                  1 – Inaugurar Campus, não é como inaugurar estradas. A logística humana e de laboratórios, para a sua manutenção é infinitamente mais complexa.

                  2 – Como os “gênios” que implementam tais projetos, de expansão da UFSC, estão confiantes em suas margens financeiras, então sugiro que a partir do próximo semestre, TODOS os sanitários do Campus Central sejam abastecidos com Papel Higiênico NEVE, dupla face, para que todos tenham , pelo menos em seus bumbuns, a sensação que estão sendo muito bem tratado e que, vai tudo muito bem obrigado e, nada afetou o Campus Central.


Fernando da Cunha Wagner

Professor aposentado