Sindicato de horrores

Desculpem o mau gosto ao reproduzir o texto abaixo. Mas, dizem que não podemos esquecer a História, senão ela se repete. Esta advertência foi muito ouvida recentemente, quando se celebrou, em 17 deste janeiro, o “Dia Internacional da Lembrança do Holocausto”, data estabelecida pela ONU.

 

Entro no assunto para não esquecer a empulhação, o constrangimento e a vergonha que vivemos no passado, como docentes universitários federais de Santa Catarina, enquanto manipulados pela malta do autoproclamado “Sindicato Nacional dos Docentes”, o Andes-SN, cujo texto sobre o 36º congresso reproduzo abaixo.

 

Observem-se os componentes da mesa na solenidade de abertura do 36º Congresso do Andes-SN e pergunte-se: o que os elementos do MST, do MTST e do CSP–Conlutas têm a ver com uma instituição (o Andes-SN) que, supostamente, é de docentes, deve representar docentes e, ainda supostamente, deve zelar pelos interesses corporativos legítimos dos docentes?

O que se vê ali é a distorção total.

 

E vejam os “democratas” que foram lá homenageados: o assassino comunista Che Guevara e o ditador comunista Fidel Castro.

 

E observem que hino foi executado e cantado naquele antro. Não, não foi o Hino Nacional Brasileiro. Foi a Internacional Socialista!

 

Foi para este bando sindical que, por muitos anos, nós, docentes das universidades federais de Santa Catarina, tivemos que contribuir com nossas mensalidades.

Foi desta máfia sindical que – em boa hora, mas só após renhida e longa luta, inclusive judicial – nos libertamos.

Mas aquele sindicato, supostamente de docentes de universidades federais, ainda subsiste, ainda abarca algumas instituições federais universitárias, dá pitecos em negociações com o Governo Federal, assombra e enxovalha a reputação de docentes sérios de outras universidades federais em outros Estados do país.

Até quando?


Começa o 36º Congresso do ANDES-SN em Cuiabá

 

http://www.andes.org.br/andes/print-ultimas-noticias.andes?id=8613

 

Tiveram lugar, na manhã desta segunda-feira (23), as mesas de aberturas e instalação do 36º Congresso do ANDES-SN, que acontece em Cuiabá (MT) até sábado (28). Até o momento 471 docentes, de todo o Brasil, entre delegados, observadores, de 70 seções sindicais, diretores nacionais e convidados, se deslocaram até a capital mato-grossense, centro geodésico do continente, para debater e deliberar as ações do ANDES-SN para o ano de 2017…

 

Em seguida, foi composta a mesa de abertura do 36º Congresso. Foram chamados ao palco Eblin Farage, Alexandre Galvão e Amauri Fragoso de Medeiros, presidente, secretário-geral e tesoureiro, respectivamente, do Sindicato Nacional. Também compuseram a mesa Evandro Silva, reitor da UFMTd+ Vanderli Escarabeli, do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST)d+ Kelly Martins, do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFMTd+ Gibran Jordão, da Fasubrad+ Felipe Brito, do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST)d+ Fabiano Farias, do Sinasefed+ Juliana Iglesias, do Conselho Federal de Serviço Social (CFESS)d+ Maria Lúcia Fatorelli, da Auditoria Cidadã da Dívidad+ Saulo Arcangeli, da CSP-Conlutasd+ Vitor Oliveira, 1º vice-presidente da Regional Pantanal do ANDES-SNd+ e Reginaldo Araújo, presidente da Adufmat-SSind…

 

Após a exibição de um vídeo alusivo ao centenário da revolução russa e da primeira greve geral do Brasil e em memória aos 50 anos do assassinato de Che Guevara e de Fidel Castro, que faleceu no fim do ano passado, e a apresentação da Internacional – hino da luta dos trabalhadores em todo o mundo, tocado em viola de cocho e clarinete e cantada pelo professor Roberto Boaventura, acompanhado por todos os participantes. Eblin Farage declarou, então, aberto o 36º Congresso do ANDES-SN.

 


José J. de Espíndola é Engenheiro Mecânico pela UFRGS, Mestre em Ciências em Engenharia pela PUC-Rio, Doutor (Ph.D.) pela Universidade de Southampton, Inglaterra, Doutor Honoris Causa da UFPR, Professor Titular da UFSC, Departamento de Engenharia Mecânica, aposentado.